Saiba informações sobre os bastidores da reestruturação da carreira e confira as realizações do Sindapef

Atenção! 

Os filiados poderão acessar as tabelas da reestruturação e valores salariais na ÁREA RESTRITA 

Pessoal, tudo bem.

Vou falar um pouco do que passou e da reestruturação.

Em nov. de 2014 após as remoções pedi para assumir as contas do sindicato interinamente até uma nova eleição em abril. Acertamos as contas que haviam reinstalamos a sky e seguimos mantendo o mínimo até a eleição.

Fiz a chapa e deixei bem claro que o meu foco inicial não seria a remoção e sim algo mais voltado para os servidores. Não conseguimos ter acesso direto à conta do sindicato por diversos problemas burocráticos, mas o Porto sempre me mandou os extratos e fez as transferências que solicitei, assim seguimos.

Fizemos uma parceria muito boa com a Direção e a partir de uma remodelação da área de revistas, proposta por nós, conseguimos um espaço para o sindicato. A Direção colaborou com a instalação das divisórias.

Trocamos a tv 40’ por uma de 55’;

Adquirimos uma Sky em HD (PAGA MENSALMENTE)

Conserto da Sky;

Compramos 2 painéis para as salas de tv

Mandamos fazer 4 sofás de primeira linha;

Pintamos os ambientes do sindicato;

Compramos 2 ar condicionados – um deles numa troca pelo ar que se encontra no alojamento grande;

Compramos 3 mesas para o pessoal comer assistindo tv;

Compra de um estabilizador;

Pagamos instalações elétricas e outros consertos;

Construção do campo de futebol – foram adquiridas bolas e redes;

Construção do estande – apoio financeiro para toda a obra, dentro das nossas possibilidades;

Renovação da manutenção do site do sindicato;

Comemoração dos aniversariantes – 2 edições;

Colaboração financeira para o dia da mulher;

Colaboramos com valores para a quitação da estação de musculação;

Compramos uma esteira, um banco supino com barra e 50 quilos em anilhas;

Compra e reforma de uma mesa de sinuca com cinco tacos novos;

Compra de uma pipoqueira;

Compramos recentemente um sofá com chaise;

Compramos mais uma tv – exclusiva para jogar videogame;

Estamos adquirindo materiais diversos para a construção da sala de internet que esperamos estar com ela concluída até março;

Confecção dos cordões e porta cordões com identificação;

Confecção dos calendários;

Diversas idas à Brasília com pagamento de passagens diversas;

Compra de um secador de cabelo profissional para as sindicalizadas;

Estamos adquirindo um hack para a sala de games, também uma antena parabólica para novelas, bem como alguns pufs para se poder colocar os pés;

Realização de convênios diversos;

Intervimos em nome de colegas junto ao DEPEN, nas confecções das funcionais e recentemente no pedido de promoção para a turma de 2009.

Agora em fevereiro teremos o início das tratativas de um plano piloto para atendimento dos servidores da Penitenciária com Psicólogos independentes;

Ouve um contato inicial com a Unir e o IFRO que tentaremos melhorar neste ano para podermos ter cursos.

Fizemos um requerimento para a inclusão dos técnicos e especialistas no acordo de reestruturação, enviei no dia 28 de dezembro e no dia 29 o DG despachou para o DIREX que entrou e contato comigo para que eu fizesse o cálculo da planilha dos técnicos e especialistas e mandasse no mesmo dia para ele. As mesmas foram enviadas, mas o MPOG não conseguiu inclui-las a tempo, de concreto foi que o Mpog aceitou negociar a reestruturação em 2016.

Também estamos juntando documentos para aumentar o nosso auxílio transporte já a partir dos próximos meses.

Enfim, posso ter esquecido algo, mas acredito termos feito bastante, estamos agora empenhados em entregar a sala de internet e minimizarmos o problema dos sindicalizados dormirem no calor quando acaba a luz, também queremos melhorar a academia, comprar um pebolin, no futuro equiparmos uma sala de estudo e fazermos algumas assinaturas de revistas e melhorarmos a decoração da sala do sindicato.

Lembro que para cada ação destas ter podido se realizar muita gente correu nos bastidores, a Denise, o Daniel, Aurélio, Gleice e Darlan e eu perdemos dias de folga, dinheiro e exigiu muita paciência, por diversas vezes a Denise veio à Unidade fora do horário de trabalho com o seu carro para resolver coisas do Sindicato, o Darlan ficou semanas intermináveis na Unidade na construção do estande e do campo de futebol; Nas folgas a Gleice saia para fazer levantamentos de preços assim como o Daniel em idas a Bancos e Cartórios, o Aurélio a todo o tempo mexendo no site e tirando dúvidas e resolvendo problemas de diversas ordens.

Neste ano por diversas vezes recorri à ajuda do Rotava, Nery e do Peluso, sempre de maneira silenciosa nunca se negaram a colaborar com nada.

A nossa mensalidade é baixa, mas fizemos muito e queremos fazer mais, seguir em frente depende dos colegas que acreditarem em nós.

Acordo e carreira

Em relação ao acordo, acredito que ele foi o melhor acordo possível, é claro que eu queria 10 anos e não 11, mas devido ao lapso temporal se dar em 2017 se tornou impossível a classe especial chegar em 10 anos para nós.  No início o servidor se aposentaria com trinta anos e não conseguiria chegar ao topo, reduziu para 28 anos, 26, 20 com aquele fosso que sabemos bem e finalmente, 20 anos sem o fosso e com início da especial em 11 anos e não mais em 16 anos.

Quando fizemos a proposta da reestruturação tomamos por base a turma de 2006, pois eles estavam emperrados na cláusula dos 16 anos com um limite de 20 anos e, em face da irredutibilidade de salários e do tempo que eles já haviam cumprido construímos uma tabela subindo até porque a carreira acabaria para a turma de 2006 em 4 anos.

Tínhamos consciência de que não era a hora de discutir aumento de remuneração em face dos impactos. Tivemos sorte porque todos os dirigentes sindicais queriam a mesma coisa naquele momento e este, acredito, foi o que fez com que chegássemos à assinatura do acordo. Construímos uma pauta de carreira.

Durante as diversas vezes que fomos a Brasília conversar com o MPOG e o DEPEN, não foram poucas as frustrações, os desencantos o sentimento que talvez não conseguíssemos, mas apostamos na nossa estratégia: Não diminuir dos atuais 20 anos, a carreira, não pedir aumento na reestruturação,  atrelar qualquer aceite de acordo à reestruturação. Neste momento a resistência do MPOG começou a ceder por falta de argumentos técnicos, mas ainda tínhamos um grande problema que era a área técnica do MPOG que insistia que bastava que a turma de 2006 ficasse parada seis anos que não seria necessário alterar nada, assim, todos chegariam iguais em 16 anos de serviço.

A cada volta para as bases com apenas a marcação de uma nova reunião era um soco no estômago, sabíamos que estávamos avançando, mas os colegas não queriam saber disso, estavam  ansiosos e querem ações rápidas e imediatas, mas o governo não funciona assim, além do que não existimos como carreira, não chegamos a 1000.

Diversas vezes fomos cobrados, hostilizados, confrontados, xingados e até ofendidos, tratados como “pelegos”, “vendidos”, “ovelhas” e coisas do gênero. Em Porto Velho alguns diziam que tínhamos um clube e não um Sindicato, preferi  nunca responder, até porque as pessoas são livres para pensar o que quiserem.

 É complicado seguir assim, eu pessoalmente quase perdi meu mestrado em face das viagens, perdi oportunidades profissionais como o júri do LFC, que não pude ir por estar voltando de uma reunião em Brasília e outras diversas missões; financeiramente então nem se fala o que se gasta pessoalmente, o desgaste físico e mental não tem como ser mensurado, tu carrega os anseios de uma classe inteira e na maioria das vezes você não tem como dizer que estamos avançando, porque não depende de nós, mas o colega cobra.

Infelizmente é praxe aprendermos apenas metade da aula, a parte dos direitos, mas nos esquecemos do dever, do compromisso, mensalmente cobramos, pedimos, solicitamos, quase imploramos para que os colegas paguem os sindicatos, o que sob qualquer pretexto é deixado de lado – e aqui não entrarei no mérito da condição financeira de cada um, sindicato é voluntário, mas para exigir melhorias também se deve dar uma contrapartida – viagens, estadia, deslocamentos, tudo é extremamente caro, mas para alguns parece que tudo se dá por mágica. 

Para assinar o acordo fomos avisados na noite anterior que o acordo seria assinado no outro dia, pedi que a Cintia fosse, ela estava em férias com visita – do exterior – na sua casa e ainda assim ela foi; para quem não sabe ela perdeu o voo porque o acordo atrasou, isso no dia 23 de dezembro, conseguiu viajar no dia 24 e deu problema na conexão perdendo-a também chegando em casa no dia 24 por volta das 22 horas, em férias e com visitas, mas coisas desse tipo não entram no cômputo e após o acordo ouvimos em todas as unidades colegas dizendo que deveríamos ter recusado o acordo simplesmente porque a “pf” havia recusado o seu e deveria haver uma pegadinha no nosso acordo ou reclamações do porquê não teríamos um aumento imediato, bom ser insatisfeito é inerente do ser humano, mas às vezes enche.

Estou relatando aqui porque é muito fácil reclamar, discutir, dizer que nada é feito, mas muitos não fazem nem o mínimo, que é pagar a mensalidade.

Procurei não tratar de valores,  mesmo assim houve aquele frisson, mas represento uma categoria preciso pensar no amanha e no que ainda queremos, não posso olhar com a visão do servidor, por isso apela para que os colegas não comentem em grupos ou com colegas de outras forças, os senhores não têm ideia da repercussão que o nosso acordo gerou.

Temos muito que avançar ainda, temos as questões do ensino superior e do subsídio que são questões imediatas para nós, além de ações judiciais que nesse ano que passou negligenciamos, são inúmeras as situações em que podemos avançar e somos poucos para fazermos tudo o que temos em mente.

Por fim, na última assembleia foi aprovado o aumento das mensalidades em 5,00 reais. O estatuto prevê que a cada reajuste dos vencimentos a mensalidade também deve aumentar e não era realizado desde 2012. O valor da mensalidade deve ser de 1% do vencimento e deveria estar mais de R$ 70,00, mas optamos por um reajuste menor.

Optamos por cobrar o valor antigo neste mês e a partir do mês que vem os novos valores. Aqueles que já depositaram a mensalidade com os novos valores, podem abater na mensalidade do próximo mês.

Agora, os valores ficaram os seguintes:

Antigo                  Novo

45,00                     50,00

50,00                     55,00

60,00                     65,00

 

Falando da reestruturação:

A LOA já foi sancionada e a partir de 2017 teremos uma carreira nova. Abaixo está a tabela de equivalência. Deve-se pensar em progressão a cada 12 meses.

O nome passou a ser AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL, me explicaram que em fevereiro haverá um PL onde tudo ficará regulamentado.

Temos o porte de arma pronto para ser assinado, garantimos o pagamento de 10,8% em duas parcelas, sendo a primeira em agosto de 2016 e a segunda em janeiro de 2017.

Reajuste dos auxílios alimentação, saúde e creche.

Eu tenho como prática dar o crédito a quem merece independentemente se for agente ou não. As melhorias na unidade só ocorreram porque o Torquato entendeu as nossas necessidades e colaborou dentro do que foi possível, se a direção e a chefia de segurança não tivessem nos dado apoio e aval não teríamos conseguido fazer o que nos propusemos.

Em relação à reestruturação é importante informar que o DEPEN concordou e apoiou todas as nossas demandas e sem isto provavelmente não teríamos avançado no acordo. Não temos que concordar e nem concordamos com a visão do DEPEN em muitas de suas demandas, mas de forma alguma posso deixar de enaltecer a postura do Sr. Diretor Geral Renato de Vitto e do Direx Dr. Rodrigo Romeiro, que  a todo tempo se colocaram ao nosso lado e pressionaram o MPOG, inclusive quando eu fiz o requerimento para a inclusão dos técnicos e especialistas e o DG despachou em 24 horas e o Direx imediatamente entrou em contato com o MPOG, mesmo sendo 29 de dezembro. Isto parece fácil, mas é extremamente difícil termos um diálogo neste nível.

Enfim, a vitória é de todos nós.

Abraços,

Rodrigo